Esta brincadeira com o pensador polonês expõe sua
perspectiva sobre o mundo contemporâneo: a fluidez. A pós modernidade, para
Bauman, é caracterizada pela destituição do que era sólido na modernidade, pelo
fim de um conjunto de certezas e seguranças, que foram sendo substituídas por
dúvidas, incertezas e adaptações.
A metáfora da água indica que, assim como o líquido, a vida
na pós-modernidade não tem uma forma prévia e capaz de manter-se, independente
da situação. A modernidade líquida, assim como a vida líquida, os amores
líquidos, os medos líquidos e os tempos líquidos (todos nomes de obras deste
pensador) são adaptáveis, fluidos, sem uma identidade fixa, caracterizados
justamente pela mudança constante, pelo mal-estar e pela falta de segurança.
Dentro desta modernidade líquida, Bauman ainda apontou
relações que não devem ser ignoradas. Para ele, essa pós-modernidade tem forte
relação com o consumismo e as formas de consumir, bem como com a globalização e
com a atual crise dos refugiados. Bauman é mais um dos pensadores do nosso
tempo que nos ajudam a PENSAR FORA DA CAIXA.

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